Socorro na angústia

Texto base: Salmo 6

“Tem compaixão de mim, SENHOR, porque eu me sinto debilitado; sara-me, SENHOR, porque os meus ossos estão abalados.” Salmo 6.2. Este é um salmo que foi escrito por Davi em um momento de muita angústia, o verso em destaque diz que os seus ossos estavam abalados, essa era uma expressão muito comum àquele tempo e significava dizer que todo o ser estava em profunda agonia. Diante desse momento, Davi ora ao SENHOR, não pedindo que Ele retire todo o castigo e consequência dos seus pecados, mas que o SENHOR aja com misericórdia para com ele, amenizando a dor em angústia que ele estava sentindo. Não somos diferentes de Davi, também experimentamos tempos de angústias profundas, nas quais pensamos que não vamos sobreviver. Nenhum de nós está isento de pecar, todos nós pecamos e naturalmente precisamos enfrentar e suportar as consequências dos nossos pecados, todavia, esse salmo nos apresenta um grande consolo: a salvação que recebemos do SENHOR por meio de Sua graça (v4). O nosso Deus é um Deus gracioso, que mesmo diante do nosso pecado e das nossas imperfeições não nos trata como merecemos, pelo contrário, nos olha por meio da graça que nos foi derramada através de Cristo. Davi sentiu o socorro do SENHOR ao clamar por misericórdia; os versos 8-10 revelam uma coragem da parte de Davi frente aos seus inimigos que evidencia a confiança que ele tinha que o seu Deus era poderoso suficiente para resolver a situação e intervir da maneira e no que fosse necessário. Esse era o Deus a quem Davi servia e em quem Davi tanto confiava, um Deus que em toda a história se mostrou fiel e cumpriu todas as suas promessas. Esse é o Deus que eu e você servimos, que não mudou e nunca mudará, ainda e hoje e para todo o sempre Ele continuará fiel a todas as Suas promessas e ao Seu povo! Louvado seja o nome do SENHOR!

70x7

"Não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receberes bênção por herança." 

1 Pedro 3.9
 
Como cristãos devemos exercer um papel muito importante no mundo: sermos testemunhas do amor de Deus, que responsabilidade! Esse dever tem deixado de ser um privilégio e sido um desafio e até mesmo um fardo para muitos de nós. Vivemos em um tempo onde abrir mão do meu direito não é algo que eu cogite com muita facilidade. Se sou prejudicado, quero ser ressarcido; se sou injustiçado, faço questão de que seja feita justiça sobre a minha causa; se sou difamado, corro depressa para me justificar. Somos assim, gostamos de ganhar, seja no que for! Todavia, o versículo de hoje, nos orienta a fazer diferente.  O versículo anterior ao destacado (I Pedro 3.8) orienta os cristão a serem "de igual ânimo", ou seja, pensar o mesmo, ser da mesma opinião.  A ideia é que a união seja mantida no coração.  Como cristão, o meu testemunho precisa ser de alguém que promove a união e a paz e não o contrário. Apesar de todas as injustiças, os prejuízos, as afrontas, o Senhor nos chama a oferecer o diferente: o amor, o perdão, a misericórdia, assim como nós não merecíamos e recebemos Dele. Andar na contramão do sistema é, ao contrário de dar o que recebemos, é dar aquilo que outro não foi capaz de me dar.. Bendizer ao invés de denegrir. Aquele que nos prejudica precisa encontrar em nós pessoas dispostas a servir, a perdoar, a orar, a desejar o bem estar do outro. Quantas vezes?! 70x7, que dá um resultado equivalente a todo dia, toda situação e todo tempo! Não podemos agir diferente disso, a bênção do Senhor está sobre aquele que, a despeito das afrontas e injúrias, oferece o perdão e o amor. Que Deus nos capacite a isso! Tenha um excelente dia!

Eu, porém, confio no Senhor!

"Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra." Salmo 34.19

A realidade que nós temos enfrentado é de que estamos vivendo dias difíceis; a situação do nosso país é bastante delicada e os noticiários estão cheios de más notícias.  Muitos brasileiros desempregados, outros com salários atrasados, hospitais lotados, violência, roubos, injustiças; esses são assuntos muito vívidos em nossos dias! Nem mesmo o povo de Deus está isento de passar por provações, pelo contrário, a Bíblia revela que o cristão passou, passa e passará por muitas aflições, todavia, a diferença está no fato de que, mesmo passando por diversas aflições, experimentará a intervenção do Senhor, o livramento proveniente de Suas mãos e a vitória garantida em todas essas lutas! Essa é a promessa revelada no versículo de hoje: na vida, vamos enfrentar muitos dias difíceis, mas o Senhor, nosso Deus, todos os dias nos livrará, ou seja, não importa a circunstância que temos enfrentado, podemos descansar e confiar que sairemos dela vitoriosos, pq o Senhor é que nos livra! Precisamos aprender a confiar e descansar no poder e na vontade do Deus que servimos.  "Nada acontece criadora, providencial ou redentoramente na história do mundo, que esteja fora da vontade decretatória de Deus". Essa verdade deve consolar nosso coração e produzir, em meios as lutas, a seguinte resposta: eu, porém, confio no Senhor! Que Deus abençoe seu dia

Fortifica-te

“Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus.”

II Tm 2.1

Fortifica-te! Esse foi o conselho e o alerta deixado pelo apóstolo Paulo para o jovem Timóteo, talvez por uma tendência que este jovem obreiro tinha para fraquejar. Essa tendência não é uma particularidade apenas de Timóteo, mas também minha e sua. É natural do nosso coração humano se dispor a desanimar diante de tantas coisas que enfrentamos, tais como: dúvidas, desemprego, doenças, inconstância espiritual, etc. Naturalmente nosso coração tende a se convergir para as circunstâncias esquecendo-se completamente do Deus a quem servimos. Um Deus poderoso e fiel que não é regido pelos nossos sentimentos inconstantes, mas por Sua imutabilidade; tudo que Ele diz ser Ele é e será para todo o sempre, por isso podemos confiar. Os problemas e as lutas virão, isso é fato, mas precisamos lembrar desse conselho que foi dado a alguém como nós: Fortifica-te, mais ainda, fortifica-te na graça de Jesus Cristo, ou seja, permaneça firme naquele que graciosamente faz todas as coisas cooperarem para o nosso bem, mesmo aquelas mais difíceis de serem enfrentadas, até mesmo elas, são para o nosso bem. Seja forte, não em si mesmo, mas naquele que venceu todas coisas para nos garantir a vida eterna, Jesus Cristo o nosso Salvador! 

“Um dia a gente aprende a confiar 

Em um Deus que faz milagres

Que ouve a nossa oração

E se faz presente aqui

[...]
Chega o dia de entender
Até ouvir um “não” de Deus
Mas sem duvidar, mas sem duvidar
Que Ele continua sendo bom
ELE CONTINUA SENDO DEUS.”

Morto para o pecado!

“Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça.” Romanos 6. 12-13

Nós vivemos em um mundo onde o pecado tem reinado. A iniquidade tem crescido e por conta disso o amor de muitos têm esfriado (Mt 24.12). O nosso corpo físico ainda sofre com o pecado; fomos resgatados por Cristo e já somos livres, mas ainda não totalmente. É em nosso corpo mortal que o pecado nos encontra vulneráveis. Os desejos e as tentações são frutos da nossa mente e do nosso coração, um sistema que compõe esse corpo corruptível. Esse fato pode levar muitos cristãos a pensarem equivocadamente que, por habitarem em um corpo corruptível e ainda pecador, podem permitir que este corpo obedeça às paixões que brotam no seu interior. Esse texto de hoje nos leva justamente para o lado oposto disso; nos chama para tomarmos a decisão de não oferecer nenhuma parte do nosso corpo físico ao pecado, ou seja, decidirmos firmemente em nosso coração que nada em nós servirá como alimento para o pecado e para as tentações que surgirem. Cada parte de nós não pertence mais a nós, fomos comprados por um alto preço e todo o nosso corpo deve honrar e glorificar o nome do Senhor. Temos em nós a capacidade natural para fazer o que é mal, todavia, a presença de Cristo e a transformação que Ele efetua em mim e em você nos capacita para não mais fazermos o que é mal; agora, podemos e devemos optar por fazer o bem, por fazer aquilo que agrada e glorifica o nome do Senhor. O cuidado precisa ser redobrado, a luta será constante, vencerá dentro de nós aquilo que melhor estivermos alimentando. Por isso, não permita jamais que a sua natureza pecaminosa seja alimentada, tome a decisão de se alimentar diariamente da leitura e meditação da Palavra de Deus e da oração, assim você vencerá o pecado e em seu coração nascerá o Fruto do Espírito. Que Deus nos capacite e nos fortaleça nessa jornada!

Ele é de fato nosso Senhor?

"Nem todo aquele que diz a mim: ‘Senhor, Senhor!’ entrará no Reino dos céus, mas somente o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus". Mateus 7.21

Como disse nosso irmão Whitefield: "somente aqueles que foram verdadeiramente regenerados, nascidos de novo é que podem chamar Deus de Senhor. É necessário ser renovado em seu Espírito, nas mais profundas faculdades de sua mente, antes que possam realmente chamar Cristo de Senhor, Senhor". Fora dessa condição não existe novo nascimento, mas sim um lampejo de remorso ou coisa do tipo. É impossível nascer de novo e não ter uma postura modificada pela presença constante, agora, do Espírito em nós. Ele afeta a nossa vontade, Ele estimula o nosso coração a obedecê-lo;  a nossa inclinação totalmente depravada, agora é reclinada a viver como sacrifício santo e agradável ao Senhor. Não com pesar, mas com gratidão diária porque agora sim podemos chamá-lo de Senhor. Nessa nova relação nos esmeramos em agradar o nosso Senhor, Aquele que nos deu a nova vida e a esperança do encontro celestial quando tudo isso passar. Aquele que independentemente do estado de alegria ou tristeza, bonança ou dificuldade, continua sendo o nosso Senhor.

by André Ramos

Paz com Deus!

“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” Romanos 5.1

O homem, por si só, não pode se achegar a Deus. O pecado criou um abismo profundo e levou o homem a um estado de guerra com Deus e Suas Leis. Essa condição em que todo homem nasce acarreta consequências terríveis para sua vida, das quais a principal é a morte eterna e a separação eterna do Deus todo poderoso. Todos nós nascemos em pecado, nenhum ser humano está isento dessa condição; somos concebidos em pecado (Salmo 51.5) e a única maneira “da guerra cessar” e nós termos paz com Deus é por meio da fé em Cristo Jesus. Através da fé podemos ser justificados, ou seja, obtemos uma declaração única e permanente de que todo o nosso pecado foi pago por Cristo na cruz. A justificação não é um processo que está em andamento, ela é um fato consumado na vida daqueles que entenderam a sua condição de pecado, se arrependeram e creram no sacrifício de Jesus realizado na cruz e na sua ressurreição. Somente estes podem usufruir da paz com Deus. Essa paz, diferente do que imaginamos, não é um sentimento interior, banhado somente de emoção, pelo contrário, é uma “realidade objetiva e exterior”. A justificação pela fé em Cristo põe fim à guerra e ao abismo existente entre o homem e Deus, e este passa a desfrutar de um relacionamento pessoal e eterno com o Senhor e como herança recebe a vida eterna. Essa é a melhor notícia que podemos receber: existe um caminho para se achegar a Deus e esse único caminho é Jesus Cristo. Na vida temos alguns motivos para chorar, mas essa boa nova é motivo suficiente para nos alegrar de maneira verdadeira e permanente! Anuncie essa boa notícia, seja um instrumento de Deus para que outros possam ser alcançados por esse amor extraordinário! Que Deus abençoe sua semana!

Não me envergonho!

“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.” Romanos 1.18

É fácil para nós falarmos que não nos envergonhamos do evangelho. Vivemos em um país livre onde não é proibido ir ao culto, orar e ler a Bíblia. Em nosso contexto chega até ser moda o cristianismo. Todavia, o contexto de Paulo (autor deste versículo) era totalmente diferente do nosso; ele tinha sofrido perseguição, tinha sido preso, foi zombado, apedrejado, humilhado e até considerado como louco e mesmo assim afirmava com convicção que não tinha vergonha do evangelho, mesmo que esse evangelho o tenha feito sofrer toda sorte de coisas. A convicção de Paulo vinha de uma certeza plena que essa palavra que ele pregava era poderosa, ou seja, era eficaz e trazia em si o poder do Deus todo poderoso; e esse poder tem algo muito especial em si: é suficiente e eficiente para salvar aquele que tiver fé. Paulo tinha alegria em falar a respeito do evangelho, a despeito de tudo o que sofria, porque tinha consciência de que somente esta palavra poderia libertar e resgatar o homem. O poder do evangelho liberta da perdição e da morte eterna. Ele é a boa nova de Cristo para o pecador. É o meio pelo qual o homem pode se livrar de viver eternamente separado de Deus. Crer no poder dessa palavra é um dom especial que Deus nos dá, é uma fé contínua que dura para todo o sempre. Esse é o único caminho que dá esperança de salvação ao pecador. Essa palavra continua poderosa e eficiente e a ela temos livre acesso; a nossa única resposta diante de tanto poder é ter uma vida que aponte para Cristo e para o poder transformador de Sua palavra, que como Paulo venhamos ressoar: Não tenho vergonha do evangelho, porque ele é o poder de Deus para a salvação!

Não temas

“Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel.” Isaías 41.10

Durante toda a história, o povo de Israel pôde experimentar a ação e a provisão de um Deus fiel. Olhamos para as histórias bíblicas e as vezes nos perguntamos, como pode um povo tão desobediente, diante de fatos tão explícitos da provisão e da fidelidade do Senhor? Gostaria de voltar essa pergunta para mim e para você, como podemos ser um povo tão incrédulo diante de tudo que o Senhor tem feito por nós e em nós?! O Deus provedor, que estava presente com aquele povo, fortalecendo, ajudando e sustentando é o mesmo hoje, Ele não muda! A Sua fidelidade continua sendo algo que podemos confiar plenamente, porque ela não é de maneira nenhuma proporcional aos nossos atos infiéis, glória a Deus por isso! Desse modo, fica o convite para nós: exercitarmos a nossa mente para que ela lembre que o Deus que servimos é todo poderoso e opera maravilhas. O maior milagre foi o que Ele realizou em nós através da cruz de Cristo, como não acreditar que Ele nos dará, junto com Cristo, todas as demais coisas que tivermos necessidade? (Rm 8.32). Ele é um socorro bem presente para aqueles que nEle confiam (Salmo 46). Não tema, meu irmão, essa é a palavra do Senhor para você! Continue, persevere... “Ele te fortalecerá, te ajudará e te sustentará com a Sua destra fiel” como Ele sempre tem feito, Ele sempre fará. Que Deus o abençoe!

Uma postura correta

“Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus.” Miqueias 6.8

Nos versículos que antecedem esse em destaque, Miqueias faz algumas perguntas retóricas ao povo: “Com que me apresentareis ao Senhor e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante ele com holocausto, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeites? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu corpo, pelo pecado da minha alma?” (Mq 6. 6-7). A intenção dessas perguntas era fazer com que o povo refletisse a respeito de suas ações, como eles poderiam continuar agindo com hipocrisia diante da fidelidade do Senhor? Como, hoje, nós podemos continuar com uma fachada religiosa e um interior totalmente pecaminoso? O Deus daquele povo é o mesmo Deus hoje, fiel em tudo que prometeu, mas nós não precisamos continuar executando as mesmas atitudes daquele povo: apenas cumprindo ritos religiosos, mas com o nosso coração totalmente distante do Senhor (Mt 15.8). A resposta para essas perguntas deveria ser conhecida do povo, todavia eles estavam cegos espiritualmente e isso os levara a oferecer tudo, exceto aquilo que Deus queria. Mas então, o que Deus queria daquele povo e quer de nós hoje? A resposta está no texto em destaque: “que pratiques a justiça, ames a misericórdia e andes humildemente com o teu Deus”, ou seja, que tenhamos um compromisso espiritual sincero e um comportamento social correto. Isso é o que realmente importa, essa é a postura correta que Deus espera de seus filhos. Que Ele nos ajude a sair do conforto de apenas sermos religiosos para uma vida que transborde sinceridade em nosso relacionamento com Ele.